sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

na sua bio o senhor diz que é de 1949, uma parte da história em que ainda eram impregnados na sociedade muito moralismo e conservadorismo. o que te levou a fugir desse padrão?‎

Acontece que fui criado em uma família já muito liberal e progressista. Apesar do pai do meu pai ser da nobreza austríaca, ele era a favor da libertação da Hungria e da Tchecoslováquia do Império Austríaco, bem como do fim do Império e da proclamação da república na Áustria. O pai de minha mãe era primo de Ruy Barbosa, um liberal. Meus pais, todavia, eram católicos e eu assim fui criado, inclusive com o desejo de ser santo. Contudo, minha gana de sempre me aprofundar em tudo o que me engajava me levou a estudar em abrangência e profundidade as religiões, bem como história, filosofia, biologia e física, o que me levou, aos poucos, a abandonar a fé e a me tornar ateu, bem como anarquista.

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