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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Será o governo um mal necessário nos dias atuais?
Por enquanto é sim. E ainda o será por um bom tempo. Vários séculos ou alguns milênios. Até que desapareça por falta de necessidade, uma vez que a humanidade tenha atingido o grau de civilização suficiente que o dispense. O que é preciso é que esse governo seja, exatamente, aquele que se empenhe ao máximo em se tornar desnecessário. Enquanto o é, tem que buscar promover a igualdade, a prosperidade, a fraternidade, a liberdade, a paz, a justiça, a colaboração, a solidariedade, a lisura, a honestidade, a harmonia, o prazer, a felicidade e todas as virtudes. Exatamente isso: o governo tem que ser o motor da virtude na sociedade. E o erradicador dos vícios. Não por apelo religioso nenhum, mas pelo apelo humanista civilizatório. Ele tem que promover a educação em primeiro lugar, pois dela resultam as soluções de tudo o mais. Ou seja, a erradicação da ignorância é que promoverá a erradicação da fome, da doença, da pobreza e de todas as mazelas do mundo.
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