quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Professor, qual o certo a se fazer quando temos um relacionamento sério com alguém agradável, de bom caráter e fidelidade, e ao mesmo tempo nos sentimos profundamente apaixonados por outra pessoa que conhecemos pouco?‎

Meu pensamento é totalmente diverso do que se aceita normalmente. Eu acho que se deveria encetar os dois relacionamentos em paralelo com pleno conhecimento e consentimento de todas as pessoas envolvidas. Sem o menor problema. O fato de se amar a mais de uma pessoa, absolutamente, não significa que se ame menos a cada uma delas. E nem significa nenhuma devassidão ou libertinagem. A relação pode, deve e tem que ser completamente profunda, compromissada, completa, intensa, jubilosa, respeitosa, prazerosa, com os dois amores. Que, por sua vez, também podem ter seus relacionamentos paralelos. Tal concepção vem sanar uma das grandes fontes de angústia das pessoas, que é, justamente, estarem amando a mais de uma outra pessoa e serem coagidas socialmente a assumir apenas um relacionamento de cada vez. Esse é um tabu que falta ser abolido, como já o foram os relacionamentos homossexuais e a não virgindade antes do casamento. Note que esses comportamentos libertários eram tidos como imorais e já não mais o são, pois a moral é que estava errada. O mesmo se dá com as relações amorosas plurais. A moral tem que ser ética e eles não ferem a ética em nada. Imorais são os relacionamentos extraconjugais ocultos, ou fingidamente ocultos, que acontecem por aí.

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