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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
Professor, você é anticapitalista? Por quê?
Sim. Porque o capitalismo é intrinsecamente desigualitário. Ele exige a existência de patrões e empregados, isto é, pessoas que possuem capital e pessoas que trabalham para elas de modo assalariado. Em meu entendimento, todos devem ser socialmente iguais. Não há como todos serem empregados sem que haja nenhuma patrão, pois empregado, por definição, é empregado de algum patrão. No socialismo todos são empregados do estado. Nada bom. Mas podem serem todos patrões. Isso é o que preconizo. Que a posse dos meios de produção e da produção seja compartilhada por todos os trabalhadores que, então, não seriam empregados, mas sócios. Sendo todos, portanto, capitalistas e vivendo dos lucros do empreendimento e não de salários (logicamente arcando com os prejuízos também). Assim todos os patrões, isto é, os capitalistas, seriam trabalhadores também. O capital seria completamente pulverizado pela sociedade. Note que a existência da capital não implica em economia capitalista. Todavia, uma vez que o capital seja distribuído por toda a sociedade, pode-se desvinculá-lo de valor monetário e, como isso, se abolir o dinheiro. A economia seria desmonetarizada, cuidando, como deve ser, da produção e distribuição de bens. O que seria feito por doações e não por venda e compra e nem por troca. Isso é o verdadeiro comunismo, sem que haja nenhuma propriedade estatal dos meios de produção e nem dos produtos. Num estágio mais avançado, sequer o estado e o governo seriam necessários, atingindo a anarquia comunista, que é o suprassumo da civilização e da ordem.
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