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domingo, 1 de fevereiro de 2015
Se o senhor admite que somos religiosos por natureza, isso não significa que fomos "programados" por um agente exterior a nós (um Deus mesmo) para nos voltarmos para ele?
Não. Não é nada disso. O que acontece é que o cérebro humano evoluiu em um ambiente em que quase tudo que acontecia era causado por um agente identificável, humano ou animal. Então ele assumiu isso como um padrão, justamente porque considerar que assim o fosse lhe permitia ficar sempre alerta e, com isso, sobreviver. Então, se algo não possuía um agente identificável, o cérebro, numa primeira abordagem, inventava um agente invisível. Dai a suposição da existência de espíritos e, num estágio mais sofisticado, de deuses. Num estágio mais sofisticado ainda, de um deus único. E, finalmente, num estágio bem mais sofisticado ainda, de deus nenhum e sim das próprias forças da natureza. Tudo isso não implica, absolutamente, que, de fato, existam deuses. Eles são conceitos abstratos inventados pelo homem.
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