quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Com a federalização da educação básica, é possível manter um alto padrão de educação em nível nacional? O Brasil é muito grande e temo creio que a qualidade não será padrão, assim como ocorre com o ENEM, por ser a nível nacional. Porém, torço muito por isso e fiquei feliz pela aprovação do proj.‎

Acho que pode, se se cumprir a parte de se criar um novo quadro de professores de elevada competência e se o governo não fizer questão de apresentar estatísticas de aprovação e sim qualidade de aprendizado. E seja bem rigoroso com a exigência disciplinar e o aproveitamento escolar. Talvez tivesse que haver uma espécie de agência de controle da qualidade da educação independente do governo e de notória exigência de qualidade. Não se pode compactuar com baixa qualidade, com profissionais incompetentes e negligentes. Para isso é preciso se pagar bem. Bem mesmo. De modo que as melhores cabeças queiram ser professores em vez de médicos ou advogados. Isso funciona, pois já lecionei em escolas federais, como a EPCAR e a EAFB e conheço outras, como o Colégio de Aplicação da UFV (COLUNI) que são excelentes, têm excelentes professores, com dedicação exclusiva e pagam bem. O governo tem que entender que a educação tem que ser a maior prioridade por décadas a fio. Ou melhor, definitivamente, enquanto a humanidade não se extinguir como espécie (ou seja, por alguns milhões de anos). Acima da saúde, da habitação, da segurança, da agricultura, dos transportes... De tudo! Então tem que se economizar no resto para se investir PESADAMENTE em educação. Todas as escolas federais e todas de horário integral. Estou dizendo TODAS. Ou seja, que as particulares também sejam transformadas em federais. Isto é, que não haja educação regular privada.

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