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sexta-feira, 13 de novembro de 2015
A propriedade é um direito individual?
Depende. Não o é de um modo genérico e universal. Mas pode ser em alguma circunstância. Se a propriedade significar uma concentração de bens sob a posse de uns com a decorrente penúria de muitos, ela não é válida, não é justa, não é boa. Mas se os bens forem bem distribuídos, de modo equânime, sem que ninguém sofra penúria, é legítimo que pessoas individuais detenham a posse de algum bem que lhes seja de uso exclusivo, isto é, não seja adequado o seu compartilhamento, como, digamos, suas peças de vestuário. O ideal, contudo, inclusive por razões econômicas (não necessariamente monetárias, pois economia não tem que ser monetária nem financeira) é que o máximo de bens possa ser usufruído de forma compartilhada ou comunitária, como as residências, muitos equipamentos domésticos, meios de transporte, bibliotecas e várias outras coisas. Ou seja, que não haja residências particulares, com suas cozinhas, refeitórios, lavanderias e coisas do tipo separadas por famílias e sim coletivas por grupamento de famílias que residam em falanstérios, que são uma espécie de "apart hotel". Isso é muito mais vantajoso e econômico, propiciando maior eficiência e eficácia no uso dos recursos quando compartilhados e não individualizados. A propriedade privada como e concebida nas sociedades capitalistas não é legítima pois, em algum momento histórico passado, ela foi o resultado de uma usurpação de alguém mais forte sobre alguém mais fraco. Por isso é que a instituição da herança é perversa. O verdadeiro comunismo, (que não gosto de chamar de comunismo mas de comunitarismo, pois a palavra comunismo ficou associada ao socialismo de estado ditatorial de União Soviética) é que é o sistema econômico mais justo para a sociedade. Se for associado ao sistema político anarquista, então, é o paraíso na Terra. Infelizmente a humanidade ainda vai demorar vários séculos para ser suficientemente civilizada para se tornar anárquica, ordeira, pacífica e feliz.
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