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terça-feira, 10 de novembro de 2015
G. B. Shaw brincava dizendo que as teorias de Newton duraram 300 anos, e “agora temos as do sr. Einstein, que não sabemos quanto tempo irão durar”. Ironias à parte, essas ideias finalmente chegam a um ponto em que descrevem a realidade e permanecem. Concorda?
Não é garantido. Do mesmo modo que a mecânica newtoniana permanece válida dentro de seus limites de aplicabilidade, a mecânica relativística pode vir a ser superada por outra teoria (como a relatividade restrita foi superada pela relatividade geral), que a englobe como caso especial nos seus limites de aplicabilidade. E isso não tem nenhuma garantia de que vá terminar em uma teoria definitiva. Por exemplo, a teoria das supercordas, antes mesmo de ser comprovada, já foi suplantada pela teoria das p-branas e esta pela teoria M (em verdade propostas de teorias). Há a teoria do Laço Gravitacional também em aberto e, em Cosmologia, várias propostas estão lançadas para substituir a Teoria do Big Bang, uma vez que ela possui uma singularidade e singularidade é algo que não existe no mundo físico. Tudo o que se pode afirmar é que tal ou qual teoria seja o "estado da arte" dos conhecimentos atualmente disponíveis. Nunca que seja definitiva. O eletromagnetismo de Maxwell já foi superado pela "ótica não linear", permanecendo um caso especial para campos fracos. A mecânica quântica de Schrödinger foi superada pela de Dirac. O eletromagnetismo clássico pela Eletrodinâmica Quântica. Essas duas já foram superadas pela Cromodinâmica Quântica, esta pela Teoria da Grande Unificação, que pode ser superada pela teoria das Supercordas ou das p-branas ou pela Teoria M e assim por diante. Não há limite para o avanço do conhecimento e, todo dia, novas ocorrências de novos fenômenos estão aparecendo e clamando por novas explicações.
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