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sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Se amar é desejar, e desejo é a energia que disponibilizamos para buscar aquilo que não temos, quando conseguimos o que desejamos o amor acaba?
Amar não é desejar. É muito mais do que isso. Amar é querer o bem de quem se ama. Amar é se comprazer com a sua companhia. É fruir o prazer de seus carinhos e do carinho que se lhe dá. É curtir a doação recíproca de prazer sexual. É compartilhar os projetos de vida, os sonhos. É dividir a vida em comum, as responsabilidades, os encargos. Por outro lado, o desejo não é uma disponibilização de energia para a obtenção do que não se tem. Desejo é a expectativa da obtenção de algo. Desejo é um afeto, é um querer, é uma vontade sem a força da decisão da conquista. Há uma escala progressiva que vai do desejo à ação, passando pelo querer e pela vontade. Mas o desejo não se extingue com a obtenção de seu objeto, pois pode ser que essa obtenção não sacie o desejo em definitivo e ele continue a existir, visando nova saciação, o que pode se dar indefinidamente. Esse é o caso do desejo sexual que é saciado temporariamente pelo orgasmo, mas que ressurge sempre. Da mesma forma que o desejo amoroso (que não pode ser confundido com o sexual, apesar de haver correlação). Assim, o amor não acaba com a satisfação do desejo amoroso e nem do sexual.
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