quinta-feira, 31 de agosto de 2017

http://zip.net/bjtpvw ... Os anarcocapitalistas não sabem o que significa "liberdade". Para eles é normal o sujeito consumir bebida alcoólica e pegar um carro, desde este que seja responsável pelas consequências. Enquanto isso a vítima do atropelamento já morreu. Ora, foi escolha da vítima morrer?

Sou completamente contra o anarco capitalismo, não pelo aspecto anarquista, mas pelo aspecto capitalista. Acontece que o capitalismo já é ruim com um governo controlando o empresariado. Sem governo, deixando que todos façam o que quiserem, então seria uma catástrofe. No entanto sou completamente favorável ao anarco-comunismo. Para começar, a anarquia, situação pretendida pelo anarquismo, só pode ser atingida por uma evolução civilizatória da humanidade, a ser desenvolvida ao longo de séculos, ou até, milênios. Como o suprassumo da civilização, não ha como ela ser capitalista e, simultaneamente, civilizada. O progresso civilizatório tem vários aspectos, como o tecnológico, o social, o filosófico, o científico, o cultural, o religioso (rumo à abolição das religiões), o artístico e o ético, dentre outros. Este último vai no sentido de que toda a sociedade seja escrupulosamente ética, isto é, que a moral seja completamente baseada na ética, o que hoje não ocorre. E uma sociedade ética tem que ser aquela em que a igualdade de direitos e oportunidades prevaleça completamente. Em outras palavras, uma sociedade comunista. Note que comunismo, absolutamente, não é a situação que vigorou na ex União Soviética e seus satélites. Mesmo que uma sociedade seja politicamente crata, isto é, possua um governo, sendo economicamente comunista, esse governo não pode ser o patrão único de todos, que dele seriam empregados. No comunismo não existem patrões e nem empregados. O governo, existindo, atuaria como um orientador de esforços, como um coordenador de projetos, um fiscalizador.

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