segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Na colisão de um asteroide com a Terra, energia cinética se transforma em térmica e sonora. Nessas transformações, como interpretar isso atomicamente ou quanticamente? Quando o asteroide colide com a superfície, há uma repulsão colombiana gigantesca por parte dos inúmeros elétrons,envolvidos, de modo que isso acaba rompendo miríades moléculas e deslocando os átomos de suas posições de equilíbrio, desencadeando uma onda de devastação mecânica e térmica?

A colisão não é totalmente inelástica, havendo ricochete de fragmentos lançados ao espaço com alta velocidade. Realmente, quando os átomos do asteroide chegam muito perto dos átomos do planeta (alguns raios atômicos) a repulsão coulombiana dos elétrons é responsável pela dilaceração da estrutura de ambos e sua subdivisão em cacos, com transferência da energia cinética externa em energia cinética interna, isto é, térmica, capaz, inclusive, de fundir ou sublimar varias porções. Em termos quânticos há excitação dos átomos e ulterior decaimento, com emissão de fótons, que torna o material todo luminosos (incandescente). Também há ionização e formação de acúmulos de carga, que provoca imensos raios (como acontece em erupções vulcânicas). Tanto esses raios quando a própria convecção do material provoca imensas ondas de choque, que produzem um som ensurdecedor.

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