sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

"Todo mundo seria sócio de todas as empresas que existem" - não mesmo. Além disso há empresas em que o n° de funcionários/lucro são próximos de zero, de fato iram transformá-los em multimilionários, de qualquer forma iriam existir classes sociais bastante distintas.

As coisas precisam ser feitas de forma gradativa para que tudo se ajuste e o trabalho assalariado desapareça do mundo. O que é ruim não é o capital e sim a sua concentração. É preciso que se ache um modo para que tudo seja de todos e todos sejam trabalhadores. A forma vai se ajustando. O capitalismo, isto é, a situação em que alguns são donos e outros empregados é algo perverso e abominável que tem que acabar para o mundo ser justo, harmônico, fraterno, aprazível, feliz. Isso é projeto para se consumir séculos de adaptações. Mas a pulverização do capital tem que acontecer e o trabalho assalariado ser extinto. Para que a igualdade se dissemine e todos tenham aproximadamente os mesmos rendimentos e, exatamente, os mesmos direitos e as mesmas oportunidades. Isso é um princípio humanista incontornável. E não tem nada a ver com o modo político de se administrar o mundo. Estou falando de economia e não de política. Todavia, no aspecto político, é preciso que a democratização se estenda de tal forma que, ao fim, não se precise ter mais governo nenhum. Isso pode ser feito com a progressiva supressão do estado em todas as atividades, até que não precise existir. E, por fim, que seja abolida totalmente a propriedade privada e o dinheiro. Então, sim, se chegará ao paraíso terrestre. Tudo comunitário, tudo compartilhado, tudo comum (comunismo), tudo é de todos e nada é de ninguém. Sem crimes, sem desonestidade, sem polícia, sem advogados, sem juízes, sem presídios, sem fronteiras, sem governos, sem dinheiro. Liberdade para tudo, exceto para fazer o mal.

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