quarta-feira, 12 de junho de 2019

Desde quando aceitou o estoicismo como a melhor forma de levar a vida? Desde então, nunca ficou bravo ou demasiadamente entristecido?

Minha concepção não é o estoicismo padrão e sim uma síntese dialética entre o estoicismo e o epicurismo, mas não o hedonismo. Isso me traz uma ataraxia reconfortante que, em geral, me faz feliz e tranquilo, sem me importar com reveses ou dores. Mas, às vezes, em situações extremas, me vejo irado ou destemperado, o que é, contudo, bem raro. Todavia a palavra "nunca", não se aplica. Como também a mim não se aplicam as palavras "sempre", "tudo" ou "nada" a respeito do que quer que seja. Tal consideração evoluiu em meu pensamento desde quando eu saí da adolescência, lá pelos meus dezessete anos. Ao longo dela fui amadurecendo minhas concepções filosóficas nesse sentido, bem como no sentido do ateísmo, do comunismo e do anarquismo. Posso dizer que, pelos 23 ou 24 anos já era ateu, comunista e anarquista, bem como estoico-epicurista. Antes eu era uma pessoa católica fiel e piedosa, que queria ser um santo, e também era aquele tipo de pessoa conservadora e direitista. Mas mudei, exatamente por estudar em profundidade todas as concepções a respeito, de modo isento. Essa minha índole filosófica manifestou-se em mim desde a infância. Lá pelos meus doze anos eu já estudava Filosofia, que nem era matéria escolar.

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