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quarta-feira, 12 de junho de 2019
Você afirmou que o estudo da Filosofia o levou a desacreditar em Deus. Por que pessoas que realizam estudos semelhantes chegam a conclusões opostas?
Em verdade, quem conclui filosoficamente pela crença em Deus é uma pessoa que já tem essa crença e, então, se vale de argumentos pseudo-filosóficos para confirmá-la, como Agostinho de Hipona, Tomás de Aquino, Anselmo de Cantuária, bem como, por exemplo, Willian Lane Craig. Todavia, mesmo pensadores cristãos, como Duns Scoto e Guilherme de Ockham, mostraram que não há como se concluir, nem científica nem filosoficamente, pela existência de Deus, que eles aceitavam por fé. As ditas "cinco vias", de Tomás de Aquino, são falácias. Outros baseiam-se em escrituras, como a Bíblia ou o Corão. Todavia não há como garantir que tais livros não sejam uma ficção. Evidentemente não se pode dizer que a Bíblia seja verdadeira porque ela diz que o é. Nem o Corão. Tais livros estão no mesmo pé de credibilidade que os escritos de Allan Kardec, ou seja, nenhum. Isso vale, também, para os Vedas, para o Mahabharata, para os Upanishades, para o Zend Avesta, para os Pitacas ou qualquer escritura religiosa tida como "sagrada", por seus seguidores. Elas não admitem contestação sem que o contestador deixe de ser um seguidor daquela fé. Por outro lado, os escritos filosóficos e científicos sempre se propõem a serem contestados e, inclusive, incentivam que isso ocorra, justamente para garantir a veracidade do que dizem ou, pelo contrário, derrubar, o que se trata de algo louvável no contexto da ciência e da filosofia, uma vez verificada a improcedência dos argumentos que suportem qualquer assertiva.
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