Não concordo com o sistema de cotas, mas se fosse haver, teria que ser por critérios de renda. Há ricos que podem fazer escola pública, como os alunos do Colégio de Aplicação da UFV, que tem um vestibular de 100 candidatos por vaga e esteve sempre entre os 10 melhores do Brasil no ENEM. O mesmo acontece com os alunos dos Colégios Militares. Por outro lado tem pobres que estudam em escolas particulares, com bolsas. O melhor seria que todas as escolas públicas fossem tão boas quanto as melhores particulares. O melhor, ainda, é que não houvesse escola particular nenhuma, que todas, sem exceção fossem públicas, em todos os níveis, mesmo que cobrassem de quem pudesse pagar, mas cujas vagas fossem preenchidas por critérios de localização topográfica, por exemplo. Ou por sorteio, na Educação Básica. Então, no Ensino Superior, só houvesse um exame nacional, como o ENEM, para conferir um escore que valeria para qualquer instituição, sem exceção.
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