Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
Clique no título da postagem para ver os comentários a seu fim e inserir um.
Clique no título do Blog para voltar a seu início.
Para buscar um assunto, digite a palavra chave na caixa do alto, à esquerda, e clique na lente.
Veja lá como me encontrar em outros lugares da internet.
Visite meu canal no you-tube.
Pergunte-me o que quiser no ask.
As perguntas e respostas do ask e as que dera no formspring antes são publicadas aquí também.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Você é contra o aborto? Não acha que é uma relação da mulher com o seu corpo do que com o resto da sociedade? smile
O feto que está sendo gestado não é uma parte do corpo da mulher, mas sim outra pessoa, cujo desenvolvimento está se dando dentro do corpo dela. Portanto trata-se de uma questão social. Abortar voluntariamente é matar outra pessoa. Isso não resta dúvida. A questão é saber a partir de que momento aquele aglomerado de células se torna uma pessoa. Para uns já é desde que o óvulo tenha sido fecundado e transformado em zigoto. Para outros só quando se desenvolve o sistema nervoso, que faz com que aquilo tenha senciência. Antes seria apenas um tecido amorfo. Compartilho desta segunda concepção. Isso significa que, depois que o embrião se torna feto, o aborto provocado é um assassinato e, logo, um crime. Como tal, só pode ser aceito em situações extremas, como a legítima defesa da vida da mãe se a gravidez a estiver ameaçando. O fato do feto ter sido gerado em um estupro não lhe tira a qualidade de ser outro ser humano, independente do pai e da mãe. Todavia, mesmo antes, considerando que, apesar de ainda não ser uma pessoa, se tornará uma, a interrupção voluntária da gravidez tem que ser cuidadosamente sopesada. Não é a mesma coisa que extrair um tumor. Penso que se possa admiti-la em alguns casos, como é a concepção num estupro, a anencefalia ou algo que inviabilize a vida do nascituro ou, ainda, risco à vida ou à saúde da gestante. Todavia, não concordo em sua permissão para a mulher que não apresenta condições de arcar com a maternidade, se a concepção foi consentida. Nesse caso, considero que o estado tenha que propiciar condições para uma gravidez tranquila e a posterior adoção da criança. Também não considero válido o aborto para quem não deseje o filho. Que a criança nasça e seja logo adotada. É importante que as pessoas entendam que conceber um filho é algo de extrema responsabilidade. Isso tem que ser incutido na juventude, nas escolas, sem nenhum puritanismo, antes mesmo que se seja capaz de conceber. É preciso aceitar que os jovens farão sexo sim e que isso é normal e, até, saudável. Portanto têm que saber prevenir, antes que a relação aconteça.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário