sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A alegação de que a união feita por "simples" interesses econômicos e políticos é imoral acaba sendo, de alguma forma, também uma crítica à cultura pré-romântica, não acha? Os cristãos pós-modernos a criticam, apesar da Bíblia ter vários exemplos dela.

Certamente que sim, e uma crítica bem merecida. A Bíblia também merece críticas em vários outros aspectos, além desse. E o romantismo também. Mas a união conjugal por interesses econômicos e políticos fere justamente o propósito da união conjugal que é fornecer um ambiente de convivência amoroso para que as pessoas se realizem e sejam felizes, como também para que criem os filhos nesse ambiente favorável. Isso tem que ser acompanhado de um contexto de igualdade entre os gêneros e de abolição das classes sociais, de modo que ninguém veja o menor sentido de se unir por interesses econômicos e políticos. Note que não fica excluída a possibilidade de uniões plurívocas ou homossexuais. Em outras palavras, os partícipes do grupo familiar, têm que ser, todos, financeiramente independentes, exceto as crianças.

Nenhum comentário:

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails