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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Trata-se de uma proposta, que vem desde Einstein, de achar uma explicação única para todo o esquema fundamental da natureza. Na natureza existem seis coisas: seu conteúdo, o espaço que ocupa, a situação em que se encontra, as mudanças nessa situação, o tempo em que elas se dão e as interações que as provocam. Uma "Teoria de Tudo" teria que dar conta de explicar a existência e o funcionamento disso tudo em um único esquema. Isso não é fácil. Para iniciar é preciso decidir se a explicação será reducionista ou holística. No primeiro caso, cada extrato mais elevado da realidade se reduz, epistêmica, ontológica e fenomenologicamente aos extratos inferiores. Esta é a concepção padrão da ciência, que os pesquisadores da teoria de tudo, em geral, observam. A concepção holística considera que cada extrato da realidade possui características próprias, que não se reduzem às dos extratos inferiores. É a posição de Mayr em relação à Biologia, por exemplo. Pelo reducionismo, a Física é a ciência básica. A Química se reduz á Física, a Biologia à Química, a Psicologia à Biologia, a Sociologia à Psicologia e assim por diante. Ou seja, no fundo, tudo é Física. Até a arte e a política. E, por Física, se entende a Física das partículas elementares e a Cosmologia. O resto daí decorre. Porque o conteúdo do Universo é matéria, radiação e campos. Os campos são os mediadores das interações. Esses três componentes são quantizados em férmions (a matéria) e bósons (a radiação e os campos). Até o momento a teoria mais unificada que existe, a da "Grande Unificação", unifica a matéria e as interações eletromagnética e nucleares forte e fraca. Mas não a gravitação. Para a Relatividade Geral, a gravitação não é uma interação e sim uma manifestação da inércia em espaço-tempos com curvatura (e, possivelmente, torção). Logo, há uma quebra de unificação nesse aspecto. Na Grande Unificação", a inércia é o resultado de um tipo de interação mediada pelo "Bóson de Higgs". Para a Relatividade Geral, o encurvamento do espaço-tempo é determinado por seu conteúdo de massa-energia, que são atributos da matéria, da radiação e dos campos. As propostas de unificação esbarram com a continuidade do espaço-tempo. Numa unificação, ele também teria que ser quantizado, isto é, discreto. Há propostas em estudo, como a do "Laço Gravitacional" e das "Supercordas" e "Branas". Nenhuma delas, contudo, já conseguiu demonstrar ser correta. Para complicar, mesmo dentro da Grande Unificação", já há propostas de aprofundamento que consideram os quarks e os léptons como constituídos por "préons". Isso ainda vai demorar bastante para ser resolvido. Todavia, no meu entendimento, essa unificação com a gravitação, considerada como uma interação, não é possível.
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