domingo, 26 de janeiro de 2014

Caro Ernesto Considerando que o universo observável tem 92 bilhões de anos-luz e que esse mesmo universo data de 13,7 bilhões de anos, isso significa que o que temos hoje é o resultado dessa expansão, que o faz “aumentar” de tamanho cada vez mais, será que estou pensado certo?‎

Exatamente: é isso. A luz que saiu do ponto mais longínquo do Universo Observável em direção a nós, saiu há 13,8 bilhões de anos. Enquanto caminhava, o espaço foi se expandindo e, agora, ao nos atingir, o ponto de onde saiu se encontra a 46 bilhões de anos-luz de nós. Isso pode ser calculado por integração, considerando a "Lei de Hubble", que mostra que a rapidez do crescimento da distância de um ponto do espaço, relativamente a nós, aumenta proporcionalmente a ele mesma. Essa taxa de expansão, inclusive, pode ser maior do que a velocidade da luz, sem contrariar a relatividade, pois não há movimento de nada que contenha massa e energia, mas tão somente um "inchamento" do próprio espaço, sem que nada saia do lugar. Os lugares é que ficam mais afastados. Por isso é que o Big Bang não foi uma "explosão".

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