quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A doutrina do pecado original baseia-se num mito tendo por objetivo demonstrar o mal intrínseco presente em cada ser humano, e pode encontrar concordância com filósofos fora da Igreja como Schopenhauer. Assim sendo, seu exemplo é inválido quando bem analisado‎

Não porque essas considerações não são justificativas para a ação redentora da morte de Jesus Cristo. A doutrina cristã se fundamenta no fato de Jesus ser a encarnação do verbo divino, isto é, de Deus, em sua segunda pessoa (outra história sem pé nem cabeça essa da Santíssima Trindade). E tal encarnação ocorreu para que ele fosse imolado em sacrifício expiatório para aplacar a ira de Deus Padre pelo pecado original de Adão e Eva sim. Não há outra exegese a não ser fora da doutrina cristã. Por isso é que o espiritismo kardecista não é cristão. Para ele Jesus não é redentor nenhum e nem divino. Além disso, o mal não é intrínseco ao ser humano. Ele é capaz de ser mau e de ser bom e pode não ser mau ou não ser bom. Não é intrinsecamente mau. Em geral faz bondades e maldades. Mas a maioria faz mais bondades do que maldades.

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