quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Professor, sinceramente, no caso do exército, acho que o alistamento obrigatório para homens não é "femista" e sim vem da ideia machista de que o homem tem de ser o mais propenso à violência, à guerra e ao combate, e por isso pode se submeter aos treinamentos pesados. Isso não tem nenhuma opressão f‎

Acho que não deveria haver serviço militar nenhum, mas, como há, não acho que deva ser só para homens. Mesmo que mulheres possam ser menos belicosas, por uma questão de igualdade, devem prestar o serviço militar da mesma forma que homens, uma vez que ele existe. E não sei se mulheres são menos belicosas do que homens não. Quanto a essa propensão à violência, é algo que deve ser abolido como extremamente nefasto. Guerra não é para existir. Se algum líder político de algum país cismar de querer conquistar outro, acho que o povo deve se recusar a lutar. Então não haverá guerra. Só se pode aceitar no caso de se defender de um ataque. Mas, então, o ideal, para não se matar quem não tem nada a ver com isso, é derrubar quem resolveu provocar a guerra. Outra justificativa é no caso de se libertar de alguma dominação. Todo mundo tem o direito de gerir-se de modo autônomo e não é licito que nenhuma nação governe outra. Sou a favor da separação e independência de todos os povos que vivem sob o governo de outros. Como a separação da Escócia, do País de Gales, da Irlanda do Norte, da Catalunha, dos Países Bascos, de todas as repúblicas da Rússia, dos estados do Brasil, da formação de um estado palestino e assim por diante. E isso deveria ser feito sem precisar de nenhuma guerra. Quanto mais fragmentado for o mundo em pequenos países melhor. Porque assim eles se unirão em entidades supra-nacionais, como a União Européia, até que o mundo todo seja uma entidade política única, mas com governos locais de cada povo. Até que todos os governos sejam extintos por falta de necessidade.

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