segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

A ética é relativa. É um absurdo achar que o que é bom para alguém é bom para outro alguém. Cada pessoa tem uma concepção de bom e mau, de certo e errado. Não existem critérios objetivos para determinar isso.‎

Errado. Não é não. Bom e mau não são conceitos relativos. Não estou me referindo à bondade ou a ruindade de um gosto e sim à bondade ou à ruindade de uma ação. Isso pode ser perfeitamente mensurado de modo objetivo, sim. Até se pode construir um funcional matemático para isso (funcional é uma relação que atribui um número a um elemento não numérico). O grau de bondade ou de maldade de uma ação é o quanto ela produz de felicidade global. A eticidade de uma ação, pois, se liga à sua maior ou menor maximização da felicidade para o maior número de seres. E a felicidade pode ser objetivamente mensurada pela liberação de serotonina, endorfina, dopamina e oxitocina. Todavia há que se considerar que algumas ações dolorosas propiciam uma felicidade a posteriori, como a extração de um dente estragado. Isso tem que ser um funcional e não uma função porque tem que ser integrado (ou somado) sobre todos os seres envolvidos e não só o que faz ou sofre diretamente a ação. Outros critérios subsidiários de eticidade, não relativos, são o fato da ação ser uma que gostaríamos de ser alvo e dela poder ser erigida como norma geral.

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