sexta-feira, 25 de agosto de 2017

É contra a legalização do aborto?

Não. Acho que o aborto tem que ser legalizado e a lei estabelecer as situações em que seja permitido e as que não. Isso é pacífico. O que não é pacífico é a escolha dos casos em que se possa abortar legalmente e dos que não. Para começar, acho que fazer aborto seja algo de extrema tristeza e que deve ser evitado o máximo que se possa. Todavia há situações em que não se pode evitar e essas precisam ser amparadas pela lei, inclusive para acabar com a indústria dos abortos clandestinos que tantas mulheres acaba matando. Penso que, como temos estado, ele deveria amparar as grávidas que não contam com nenhum suporte familiar para levar adiante sua gravidez e, ao nascer a criança, providenciar sua adoção por tantos que buscam um filho para adotar. Ainda restariam situações em que o aborto poderia acontecer e, nesse caso, teriam que ser legais. A primeira coisa é definir a partir de que idade gestacional já se tem no útero uma "pessoa" e não apenas um conglomerado de células, de modo que o aborto não se configure num assassinato, mas, tão somente, na remoção de uma massa de células, como se faz com um tumor. Estando-se dentro desse limite de tempo, mesmo assim, se permitiria o aborto em situações especiais, a serem bem definidas. Ainda não me debrucei para analisá-las, mas há uma lista que pode ser estabelecida.

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