sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Quando se ama verdadeiramente, o que se quer é a convivência com o ser amado. Concorda? Como conciliar isto no amorismo? Seria numa espécie de harem? Você acredita mesmo que isto seria possível na nossa cultura? Ou se criariam várias células familiares? E esta promiscuidade não facilitaria as DST?

A convivência com o ser amado não impede que mais de dois seres se amem e convivam. Portanto o poliamorismo concilia tranquilamente a convivência das pessoas com aquelas que ela ame. Um harém é uma situação em que uma pessoa (geralmente um homem) tem uma vasta coleção de cônjuges (geralmente mulheres). O poliamorismo não é isso. É uma situação em que uma pessoa seja gamicamente associada a mais de uma outra, mas, geralmente, a poucas. E podem ser mais de um homem unidos a mais de uma outra mulher. Isso constitui, com os filhos deles todos, uma família, e não significa promiscuidade e nem libertinagem ou devassidão. Claro que a situação pode (ou não) também envolver a liberdade de haver relacionamento fugazes fora do grupo conjugal (ou do grupo que esteja conjuntamente enamorado), desde que seja algo admitido por todos os envolvidos. Não vejo porque isso significaria um comportamento não ético que devesse ser tido como imoral. É imoral porque a moral assim não admite, aqui e agora. Mas não precisa ser imoral porque não é anti-ético. Portanto a moral é que deve mudar e admitir tais situações como legítimas. Isso viria ao encontro das aspirações sentimentais e eróticas das pessoas e reverteria no aumento da felicidade geral do mundo.

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