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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
Depende do modo como se estuda. Se se estuda de forma a buscar a compreensão dos fenômenos e se busca uma forma de modelá-los matematicamente, como faria um cientista e, depois, se deduz consequências previsíveis desse modelamento e as testam em confronto com a realidade, assim sim, se desenvolve a inteligência. Por isso é que o bom método pedagógico é o da "redescoberta orientada", em que o professor conduz o estudante a descobrir, por si mesmo, as leis e a deduzir os teoremas. Mas isso é o que os alunos não gostam, pois tem que quebrar muito a cuca. Eles querem que se dê o resultado de mão beijada, bem como se indique os macetes para resolver cada tipo de problema que aparecer. Isso pode ser bom para acertar questões de vestibulares e do ENEM, pois eles são formulados para verificar esse tipo de competência. Mas é PÉSSIMO para desenvolver a inteligência e para fazer o aluno ENTENDER, física e matemática. Isso é o que eu venho lutando para mudar há quarenta anos, mas não sou vitorioso em minha proposição, pois nem os professores querem fazer assim, já que lhes dá muitíssimo mais trabalho. Todo mundo: pais, professores, diretores e alunos só querem sombra e água fresca. Ninguém quer ter conhecimento nem ser inteligente, porque dá MUITO TRABALHO, é MUITO DIFÍCIL, é MUITO COMPLICADO. Então... que se fique na mediocridade.
Isso é uma atitude totalmente antolhada de quem não entende nada de concepções políticas, sociais e econômicas e coloca todas elas em uma categorização dicotômica de "nós" e "contra nós", como se os "contra nós" fossem todos iguais. Ora, nem o "nós" são todos iguais. Nem adianta tentar esclarecer essas pessoas sobre a grande variedade de nuances de concepções sociais, políticas e econômicas que, para começar, eles nem sabem distinguir se algum aspecto é social, político ou econômico. E nem sabe que o espectro dessas posições, além se ser continuamente variável e não possuir apenas os extremos, também é variável em muitas direções e não apenas entre a esquerda e a direita. Tem para frente e para trás, para cima e para baixo, para dentro e para fora, além de combinações disso tudo. E se se começar a discutir esses aspectos a pessoa passa a lhe "xingar", de intelectual, de burguês, de descomprometido com a causa dos trabalhadores e assim por diante. Nem se lembram de que Marx, Lênin, Engels, Gransci, Trotsky e essa turma eram intelectuais, eram filósofos, eram sociólogos. E nem que sem doutrinas intelectuais nenhum movimento político, econômico ou social, seja capitalista, comunista, socialista, democrata, autocrata, acrata ou o que for pode ir para frente. Nem que tudo o que eles fazem é em razão de idéias formuladas por algum intelectual.
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