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segunda-feira, 16 de abril de 2018
Discordo do que você falou sobre universidades aumentar a dificuldade de seus vestibulares ou o Enem, para barrar alunos que querem exatas que são fracos em Matemática. Em parte, culpa não é dele. Se isso acontece é o ensino nas escolas brasileiras que é péssimo, só visa notas não o conhecimento.
Mas não é possível que sejam admitidos alunos fracos para cursos de tamanha responsabilidade, mesmo que a culpa não seja deles. Um engenheiro e um médico, por exemplo, não podem ser profissionais "mais ou menos". Têm que ser altamente competentes. E isso só acontecerá se eles possuírem um domínio muito bom dos conhecimentos do Ensino Médio. O que se poderia fazer, se o estado não garante qualidade do seu ensino no nível médio e nem no fundamental, seria ele criar uma espécie de "cursinho", público e gratuito, para que quem não lograsse aprovação no ENEM ou nos vestibulares, que têm que ser exigentes mesmo, pudesse estudar até se qualificar para ser aprovado na seleção exigente. Dispensar a exigência de um bom nível de qualificação para entrar para os cursos superiores, para mim, é totalmente inadmissível e um verdadeiro assassinato da qualidade dos profissionais de curso superior a serem diplomados no Brasil. Eu não me submeteria a uma cirurgia no cérebro feita por um médico que tenha formado com aprovação em todas as suas disciplinas apenas com 60% de aproveitamento. Porque há 40% do que ele deveria saber que ele não sabe.
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