segunda-feira, 22 de abril de 2019

Desde quando é anarquista?

Me tornei gradativamente ateu, comunista e anarquista entre meus dezenove e vinte e quatro anos de idade. Note bem que meu comunismo não é a concepção que vigeu na União Soviética e seus satélites, mas sim o verdadeiro comunismo, no qual todos os trabalhadores são patrões e ninguém é empregado, nem do governo. Idealmente nesse comunismo não existe dinheiro e nem propriedade, de nada. Nem de maridos, mulheres ou filhos. Juntando com o anarquismo, também não existe estado, governo, fronteiras, militares, policiais, políticos, advogados, juízes, contadores, bancários, empresários, comerciantes, fazendeiros. Nada é de ninguém e tudo é de todo mundo. Como nas tribos indígenas. Só que com uma sofisticação cultural e tecnológica extremas. Todos trabalham de graça, uns pelos outros. Por doações, sem trocas. Sem preguiça e sem cobiça. Sem crime, sem desonestidade, sem maldade. Com plenitude de colaboração, solidariedade, compartilhamento, justiça, bondade, honestidade, lealdade, alegria e felicidade. Um paraíso na Terra. E, faltou falar, sem religiões, mesmo que se possa crer em deuses. Aliás, se pode tudo, exceto fazer o mal.

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