quinta-feira, 2 de maio de 2019

Professor, é possível que um homem ou a mulher ame o cônjuge e um (a) amante ao mesmo tempo, sem preferência e na mesma intensidade?

Certamente que sim. Mesmo que não seja amante, pode-se amar a mais de uma outra pessoa com a mesma sinceridade e intensidade, quer esse amor se realize em uma relação amorosa ou conjugal ou não, que seja apenas platônico. Por isso é que a realização em paralelo de mais de um relacionamento amoroso, seja namoro, seja relação conjugal, tem que ser algo inteiramente aceito pela sociedade como perfeitamente normal, desde que sabido e consentido por todos os envolvidos. O fato de isso não ser aceito obriga as pessoas a fazerem escolhas, reprimindo amores que sente para consentir em um só, o que lhes provoca grande sofrimento. O mundo seria muito mais feliz se todos os amores fossem inteiramente livres para se realizarem em relacionamentos. Que podem ou não envolver sexo. Atualmente, em nossa sociedade, a pluralidade de relacionamentos amorosos é considerada imoral. Mas o que está errado, no caso, é essa moral, cuja desobediência não fere a ética em nada. Portanto tem que ser revogada. Como já foi, por exemplo, o preceito de que se tenha que manter a virgindade até que se case, preceito esse exigido antigamente para mulheres, mas relaxado para homens e que hoje, felizmente, não é mais exigido de ninguém. Em suma, o poliamor e a poligamia, seja poliândrica, seja poligínica, tem que ser algo perfeitamente admitido como possível. Do mesmo modo que já se admite relacionamentos amorosos entre pessoas do mesmo sexo biológico. Note que falo dos relacionamentos e não do amor, pois este, não há o que impeça, pois é inteiramente independente de qualquer controle voluntário. Não se ama e nem se deixa de amar ninguém porque se queira ou não queira.

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