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quarta-feira, 31 de julho de 2019
Você diz que ensinar a filosofar é mais importante do que ensinar a História da Filosofia, mas como ensinar alguém a Filosofar? Isso não é algo que cada um deve desenvolver do seu jeito?
Ensina-se a filosofar do mesmo modo que se ensina a nadar ou a andar de bicicleta. Colocando as pessoas para filosofar. Isso não é um conhecimento, é uma habilidade. História da Filosofia é que é um conhecimento. Por isso é que não é possível medir a habilidade em filosofar em um exame de múltipla escolha, como o ENEM. Mas, não é porque não vá cair no ENEM que não se deve ter treinamento em filosofar no processo educacional. Não é algo que cada um possa fazer sem um treinamento específico. O professor tem que instar com os estudantes para que conduzam o seu pensamento de forma correta. Note que não estou dizendo que tenham que chegar a conclusões tidas como certas e sim que devam desenvolver um processo de raciocínio correto, que leve em conta a lógica em todas as suas formas, incluindo a indutiva, bem como a difusa, a modal e todas elas. Isso se aplica a todas as componentes curriculares. Aprender a filosofar também é importante para bem saber as demais matérias. E, principalmente, para bem saber conduzir a própria vida. Porque, em geral, as pessoas são condicionadas a aceitar muito do que é impingido pela sociedade em que se insere sem contestar. Como a religião de sua família, por exemplo. Isso é péssimo. Tudo há que ser contestado. Até a democracia. Contestar não significa discordar. Significa não aceitar sem um exame criterioso. Isso se aplica a tudo. Especialmente às prescrições morais. Tem que examinar se são éticas ou não, se ferem a ética ou não. Do mesmo modo que os costumes e tradições. Eles não são necessariamente válidos e nem necessariamente inválidos. Cada um tem que ser examinado e aceito ou rejeitado conforme seja válido ou inválido e não porque a maioria considere que seja. Há que se arrostar a sociedade naquilo em que ela toma como válido ou inválido de modo incorreto.
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