sábado, 20 de agosto de 2011

ernesto, joia? é o Matheus. Já pensei em poligamia, mas tenho uma certa relação com 'especialidade'que acredito me tornaria infeliz. A pessoa que namoro é o primeiro namoro que tive e inclusive foi a primeira pesso com quem mative contato sexual ...

...e isso aos 18 anos. Enfim, esperei muito, pois sempre tive essa relação de buscar algo mais especial. Sempre deixei claro que meu amor não aprisionaria ninguém, e a impressão foi que o sentimento que eu tenho é que me lançou a viver exclusivamente,
Pois não fui forçado a tal. Será que diante disso uma relação mogâmica não possa ser encarada como libertadora e legítima?

É claro que uma relação monogâmica é perfeitamente legítima. Não proponho que amores plurais sejam obrigatórios, mas apenas que sejam aceitos como possibilidades também legítimas e decentes. Esta sim, é uma concepção libertadora, pois permite que você seja monogâmico ou poligâmico, como quiser ou como as injunções de sua vida se apresentarem. A libertação está em você não ser obrigado a rejeitar a realização de mais de um amor (porque o sentimento, este não há como ser impedido), de forma limpa, aberta, franca, exposta e aceita por todos os envolvidos e pela sociedade como normal, sem ser caracterizada como uma contravenção ou uma senvergonhice. Digo isso para homens e mulheres. Porque relações plurais as há, de forma oculta, ou melhor, mesmo que conhecida, não reconhecida. Isto é péssimo para todos os envolvidos e, até, para seus amigos, que vivem num constante constrangimento. Que hipocrisia mais idiota. Para não ser uma pessoa de conduta vergonhosa, quem for de bem e se vir acometido por um sentimento amoroso por mais de uma outra pessoa, obriga-se a renunciar a um deles, o que é motivo de sofrimento. Alguns argumentam em nome do sofrimento de quem compartilharia com outra pessoa o amor de seu amado ou amada. Este sofrimento advém apenas de uma convenção social. O fato de amar a mais de uma pessoa em nada diminui o amor que se tem a cada uma. Portanto nada se perde. Pelo contrário, ganha o mundo pela existência de mais amor. O que pode acontecer é se a pessoa associa amor a dependência econômica. Isto é que põe a perder tudo nos relacionamento amorosos. Nesse caso a pessoa não iria querer a perda de exclusividade econômica. Bom, alguém que pense assim, no meu entendimento, merece ser repudiada. Atrelar o amor à dependência econômica, para mim, é o cúmulo da falta de amor e sinal de uma mentalidade egoísta e aproveitadora. Todo ser humano adulto tem que ser capaz de prover-se a si mesmo e não depender de relacionamentos amorosos para sua manutenção econômica.

Ask me anything (pergunte-me o que quiser)

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