De forma nenhuma! Absolutamente! Otário é a pessoa que se deixa tapear e ser usada por outra pessoa. Bom é a pessoa que faz o bem, que não comete malvadezas. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Uma pessoa boa pode ser, e normalmente é, uma pessoa perspicaz, esperta e capaz de perceber a maldade dos outros. Não só isso. Faz parte da bondade ter a valentia suficiente para impedir alguém de fazer maldades, não só a si como a outrem. Essa noção de que ser bom é ser bobo é completamente equivocada. Fazer o bem não é ser dócil e submisso. É também ser um combatente pelo prevalecimento do bem e a erradicação do mal. Certamente que sem crueldade, sem trapaça, mas com firmeza e coragem. É o defensor da verdade, da justiça. É também a pessoa solidária e compassiva. Isto não significa ser frouxo nem covarde (no sentido de medroso). A noção que Nietzsche fez da moral do senhor e da moral do servo, considerando que atitudes viris de poder, bravura, altivez, orgulho e força eram o verdadeiro bem enquanto as de bondade, compaixão, solidariedade, seriam más por revelarem fraqueza, é uma noção completamente equivocada. Não há contradição entre ser bravo e nobre e em ser bondoso. Tudo isso é virtuoso. O que é mal é ser cruel, despótico, desonesto, corrupto, aproveitador, como também ser, humilde, submisso, servil, medroso. É preciso erradicar essa noção errônea de associar bondade e bem a atitudes de inferioridade e de ingenuidade.
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