Não, só nas mentes, mas pode ser que outros animais também sejam capazes de experimentá-lo. Mas não conheço, ainda, experimentos feitos para detectar isso. Amor não é uma entidade nem é objetivo. Amor é um complexo de fatos psíquicos, que começa com uma admiração, passa para uma emoção (taquicardia e sudoreses só pela proximidade da pessoa amada ou por uma palavra que ela nos dirige), evolui para um sentimento, firma-se como uma racionalização intelectiva, passa para um desejo de agir, depois um querer, daí uma vontade firmada e, finalmente, culmina com ações positivamente demonstrativas de tal disposição, como o carinho, o desvelo, o cuidado, a atenção, a ternura, a proteção, a defesa, as carícias bem como todos os movimentos corporais envolvidos numa relação sexual, no momento em que ele se expressa eroticamente. Além de envolver a amizade e o bem-querer. Estou falando do amor completo, do amor total, que só existe no relacionamento romântico-erótico dos casais (que podem até ser do mesmo sexo). Aquele amor cantado nas músicas e nas poesias. Há outras formas de amor que não envolvem tudo isso, mas todas elas são puramente mentais, mesmo que se expressem corporalmente. O âmago do amor, contudo, é o sentimento, isto é, uma emoção racionalizada em um pensamento de desejo e bem-querer, que emociona e faz agir no sentido de preservá-lo e aumentá-lo.
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