sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Você acha que uma pessoa, que teve uma péssima criação quando criança e que, após crescer, discorda dessa criação e se esforça pra ser uma pessoa decente, merece ter mais chances e ser melhor considerada que as pessoas de boa criação?

Sim. Mas o que acontece é que, quando se toma contato com uma pessoa, o que se apreende dela é o que ela apresenta no momento e não a história de como ela chegou àquele estado. Assim duas pessoas em idênticas condições terão o mesmo impacto, não importa se uma delas sempre foi assim e a outra se tornou por esforço pessoal. Só num momento posterior, ao se estabelecer um contato mais completo e se passar a conhecer a história da pessoa é que seu esforço será revelado. Por outro lado, não se pode desprezar quem seja uma boa pessoa, mesmo que assim o seja naturalmente, sem ter-se esforçado para tal, justamente por não ter preciso fazer o esforço. De qualquer modo deve-se dar um crédito suplementar ao esforço de auto-superação, sem dúvida.

Filosofia, Ciência, Arte, Cultura, Educação

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