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quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Meu amigo está estudando filosofia, ele diz que para ser um filosofo você precisa ignorar a moral imposta pela sociedade, mas ele está exagerando pois está se isolando de tudo e depois se lamentando e dizendo que ficar sozinho não é problema para ele ! mas se não é problema porque ele se lamenta ?
Não acho que a postura filosófica implique em ignorar a moral e sim em criticá-la, acatando o que estiver de acordo com a ética e rejeitando o que não estiver. Mesmo admitindo ações, comportamentos e atitudes em desacordo com a moral (ou seja, afrontando-a), mas de acordo com a ética e, portanto, discordantes da opinião da sociedade, não é preciso se ter uma posição de confronto, exceto em pontos críticos. Por exemplo, como pessoa filosófica eu admito a poligamia e muitos discordam de mim. Mas isso não me provoca inimizade nenhuma. Todo mundo conversa comigo tranquilamente, inclusive sobre temas polêmicos como esse e outros que gosto de discutir, sempre de uma forma amigável. É o que acontece com minhas opiniões ateístas, anarquistas, comunitaristas, vegetarianas, anti-pirataria, que sempre estou a propagar e a discutir. Ou, mesmo, meu gosto musical, literário, plástico, cinematográfico (adoro musicais), meu estilo de vestir (uso paletó e gravata, não uso tênis nem camiseta com escrito e desenhos), não bebo cerveja e assim por diante. Sou criticado por direitistas e esquerdistas, liberais e conservadores, progressistas e tradicionalistas. Mas sempre cordial e respeitosamente. Não acho que isolamento e comportamento contestatório de forma arrogante e acintosa seja algo produtivo no sentido de mudar o modo de pensar dos outros para que passem a ter, também, uma atitude reflexiva, crítica e, se for o caso, contestadora em relação a tudo que se ver errado. Cordialidade não significa submissão e nem compactuação com modos de ser eticamente incorretos. Pode-se ser uma pessoa gentil e educada e, ao mesmo tempo, brava defensora de idéias libertárias, contestatórias e progressistas que entrem em choque com o que a maior parte da sociedade admite como válido.
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