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quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Pessoas religiosas são, em maioria, fracas emocionalmente?
Não. Há as que são e pode ser que a fração de religiosas dentre elas seja maior do que fora delas. Mas há pessoas fortes que são religiosas também. Nem os religiosos são fracos, como não são burros e nem ignorantes. Isso é igualmente distribuído também entre ateus. O que os religiosos são é equivocados em suas concepções. Em geral porque não se detiveram a examinar os fundamentos de suas crenças de forma reflexiva e crítica. Isso demanda um estudo aprofundado a que nem todos estão dispostos. Em geral os que concluem pelo ateísmo é porque têm uma índole filosófica e, se são religiosos, querem conhecer os fundamentos de sua fé para saber a razão de a possuírem. Então, estudando, concluem que não tem fundamento. A maioria, contudo, não se preocupa com a coerência intrínseca de suas convicções e atitudes. Mas isso não é burrice, ignorância e nem fraqueza emocional. É uma questão de índole e cosmovisão. São pessoas mais práticas. Quase todo ateu é mais teórico e, até, entende mais de religião do que a maior parte dos religiosos. Aliás, os bons professores de religião têm que ser ateus, pois não favorecerão nenhuma delas e as estudarão, todas, igualmente a fundo para expôr suas doutrinas e práticas a fim de que os alunos possam decidir por si mesmos a qual se filiar ou a nenhuma.
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