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domingo, 1 de fevereiro de 2015
existem sim correntes do catolicismo que estimulam o estudo teológico e filosófico, mas não é sentado ouvindo ouvindo o pastor que as pessoas chegarão à elas
O problema da filosofia cristã é que ela não parte do princípio do "livre pensamento" e considera, a priori, que os artigos de fé sejam verdadeiros. Se ela não os colocar em dúvida e submetê-los a uma verificação imparcial, jamais pode ser chamada de filosofia. Isso é o que concluíram Duns Scoto e Willelm of Ochkam, em contraposição a Tomás de Aquino. Mas eles optaram pela fé, todavia ressalvando que a fé não poderia ser demonstrada filosoficamente. Filosofia e ciência, por princípio, negam a fé. Se, por coincidência, as conclusões filosóficas e científicas estiverem de acordo com os dogmas da fé, ótimo. Mas se não estiverem, não há por que optar pela fé, pois há quem tenha fé genuína e sincera em assertivas que se contradizem. E a verdade não pode ser múltipla, especialmente se essa multiplicidade for incompatível. Logo a fé não pode ser critério de verdade. A filosofia e a ciência, por sua vez, possuem mecanismo de verificação da validade de suas assertivas, sendo, pois, muito mais confiáveis.
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