sexta-feira, 29 de maio de 2015

Acha que a noção de família deveria continuar existindo?‎

Sim, Pois família é um lugar em que as pessoas encontram conforto, amparo, proteção, aconchego, consolo, ajuda, compreensão, cooperação, empenho em conduzir a vida, camaradagem, companhia, educação, solidariedade, afeto e, mesmo, sexo garantido e seguro. Enfim, paz, harmonia, fraternidade, alegria, felicidade. Onde se ama e se é amado. Tudo isso é ótimo e propicia um conforto psicológico enorme. O que é preciso é ampliar a noção de família para um agrupamento com possibilidade de ser mais amplo. Que o lar possa ser grande e abrigar mais parentes, mais irmãos, tios, tias e mais pais e mais mães. Isto é, que se admita a possibilidade de relacionamentos plurais no seio da família com toda a tranquilidade. Não como uma prescrição, mas como uma possibilidade. Do mesmo modo que as relações homoafetivas, singulares ou plurais. Isso não significa nenhuma libertinagem e nem devassidão. Nada disso.Significa um mundo em que todos os afetos e amores possam ser realizados e que nenhuma tristeza, nenhum trauma venha a surgir por necessidade de se recalcarem amores socialmente não consentidos. Inclusive amores entre membros de famílias diferentes. O mundo só será um lugar bom, aprazível, honesto, pacífico quando todos os desamores, todas as mesquinharias, todos as desafeições, todos os ódios, todas as invejas, todos os recalques e todas as coisas do tipo forem extirpadas da convivência das pessoas. Quando ninguém tenha inveja, ganância, malquerência e nada disso. Quando todo o mal for extirpado e todos se quiserem bem. Isso é, justamente, a proposta anarquista de amor e de família.

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