Essa ideia é minha. Não sei nada do que Marcuse disse a respeito. Acho que faz parte do processo educativo familiar e escolar a educação sexual. E acho que ela não é apenas ensinar a biologia do aparelho genital. E ensinar como amar, como fazer sexo gostoso, que tipo de moral sexual se deve seguir. Sexo é para ser iniciado pelos adolescentes mesmo. Antigamente rapazes eram levados a prostitutas para aprender a fazer sexo. Isso é um absurdo, pois as moças não eram levadas a prostitutos. O certo é que rapazes e moças iniciem a fazer sexo uns com os outros, sendo pessoas pelas quais nutrem sentimentos de amor, afeto, respeito, consideração. Mas sexo não se advinha como deve ser feito. Quem sabe, isto é, os pais e professores, têm o dever de ensinar. O que não significam que vão fazer na prática com os adolescentes. Os adolescentes vão aprender e fazer uns com os outros. O bom é que o sexo surja a partir do namoro. Mas não é bom que, já de cara, os namorados comecem a transar. É bom, tanto para meninos quanto para meninas, que primeiro desenvolvam um conhecimento interpessoal e um sentimento amoroso. Como era o namoro de antigamente. Só que não precisa esperar o casamento para consumar o ato sexual. Pode fazer enquanto se namora. É isso que se faz mesmo hoje. Mas o bom é que os pais e professores orientem para que não cometam besteiras. E para acabar com pechas indesejáveis de "galinha" ou "garanhão". Nenhuma das duas atitudes é benéfica. Do mesmo modo que se tem que ensinar aos jovens a respeitar o desejo de quem não queira fazer sexo, seja homem ou mulher. E que isso não significa homossexualidade nenhuma. Quanto à discordância, ou é por razão religiosa e, nesse caso, sugiro abandonar a religião, ou é por ignorância. Será que alguém, de sã consciência, acha melhor que seu filho e sua filha aprendam o modo certo de fazer sexo, às vezes erradamente, na rua, do que com uma boa orientação dentro de casa?
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