segunda-feira, 21 de agosto de 2017

As pessoas mais cultas frequentemente são ridicularizadas ou menosprezadas como pessoas que não merecem ser ouvidas, pois só falam de assuntos desinteressantes para os demais, mesmo sendo assuntos de relevância social, política, filosófica etc. Concorda?

Sim, inclusive sinto isso na pele. Mas não me importo. Como não assisto novelas, não acompanho esportes, não sigo o noticiário de crimes, não me interesso por moda e nem por política partidária, não gosto dessa música que faz sucesso atualmente, acho pouca gente que tenha interesse em conversar comigo sobre Filosofia, Artes, Ciências, Educação, Cultura e os assuntos que povoam a minha mente. Como também não bebo cerveja e nem como churrasco, aí que a coisa fica pior ainda. De fato, não sinto nenhuma vontade de sentar à mesa de um bar para ficar jogando conversa fora sobre os temas que a maioria aborda. Então fico na minha e me entretenho com leituras, audição de música clássica ou em assistir filmes que gosto, que, geralmente, são de uma densidade psicológica ou dramática bem fortes. Também adoro filme musicais, ao estilo daqueles da Broadway, ou das peças do Andrew Lloyd Webber. O motivo pelo qual a maior parte das pessoas têm aversão por esse tipo de assunto é, de fato, uma pobreza cultural que a escola não tem a menor intensão de acabar, mas poderia. Se os canais de televisão todos tivesse o nível da TV Cultura, seria uma beleza. Infelizmente, não é o que vende. Certa vez ofereci para apresentar meu programa de Música Clássica, que faço na Rádio FM da Universidade Federal de Viçosa, em outra emissora FM comercial da cidade. O dono disse que não teria interesse porque a audiência seria muito baixa.

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