terça-feira, 22 de agosto de 2017

Mesmo em dois, três, mil, dez mil anos, isso ainda seria extraordinariamente difícil, algo que desperta meu mais puro ceticismo. Volto a dizer: são bilhões de seres humanos, milhares de culturas e idiomas diferentes, e mesmo assim você acha que tudo isso se trata de mera questão de "tempo"...

Sim, acho. Tenho plena convicção de que o anarquismo e o comunismo são situações plenamente capazes de serem atingidas pela humanidade sem revoluções, simplesmente pela evolução da civilização, que já vem ocorrendo. A democracia, por exemplo, é cada vez mais difundida no mundo. E o será em sua totalidade em algumas décadas ou poucos séculos. E a democracia já é um estágio intermediário para a anarquia. Bem como a formação de comunidades como a Européia, mesmo com a contrafação da saída do Reino Unido. Vê-se que é uma tendência geral, apesar da idas e vindas. Veja-se os direitos femininos, de votar, por exemplo. À medida que o tempo passa, as desigualdades de gênero vão diminuindo. Até que não haja diferença nenhuma. A tendência do mundo é para a globalização, a internacionalização, a abolição de fronteiras. Isso vai se desenvolvendo progressivamente de forma inexorável. Bem como a liberalização dos costumes. A conduta homossexual não é mais considerada algo errado. Dentro de algum tempo, os relacionamentos poligâmicos também não. Assim é o progresso civilizatório. As religiões, inclusive, cada vez mais vão perdendo a sua ascendência sobre as população, em razão do aumento na disseminação dos conhecimentos científicos. Então, de fato, trata-se de uma questão de "tempo". O que eu proponho é que esse tempo seja abreviado por ações positivas nesse sentido. Especialmente no aspecto educacional.

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