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quarta-feira, 23 de agosto de 2017
Para muitos direitistas, ser de esquerda é o verdadeiro defeito de caráter, e não o contrário. No meu entender, ambos os lados podem ter vícios e virtudes. Ser de esquerda não é garantia de bondade. Ficar demonizando um ao outro é uma maneira infantil e irracional de se debater política.
Concordo que há esquerdistas que possuem uma noção totalmente equivocada da esquerda e que podem, sim, por isso, terem um grave defeito de caráter. Especialmente os que vêm a esquerda como uma forma totalitária de governo, um regime policialesco, uma economia engessada e burocraticamente controlada. Isso é, de fato, muito ruim. Mas isso não é, verdadeiramente, o que significa a esquerda, mesmo que, historicamente ela tenha sido apresentada dessa forma. Essa esquerda eu repudio também. A esquerda que eu enalteço como a melhor forma de conduzir a sociedade humana para a felicidade é uma esquerda totalmente libertária, igualitária, democrática, enquanto não for anárquica. Uma concepção política e econômica em que todos sejam trabalhadores e todos sejam beneficiados do trabalho uns dos outros. Sem distinção entre quem seja dono do capital e quem seja trabalhador. O capital é partilhado por todos e todos trabalham. Todos são operários. O operariado é o mundo todo. Mas sem trabalhadores assalariados. Os trabalhadores são, eles mesmos, os sócios dos empreendimentos em que trabalham. Mesmo que ainda haja moeda, que todos sejam mais ou menos iguais em termos de renda. Sem pobres e sem ricaços. Essa esquerda não pode ser vista como algo ruim. Se alguém acha que isso seja ruim, essa pessoa, realmente, é do mal. Isso não é infantilidade nenhuma. Pelo contrário. É uma visão muito madura de um mundo ideal que pode, perfeitamente, ser construído pela humanidade. O capitalismo (e não o capital), isto é, a situação em que o capital pertença a uma classe de pessoas e outra classe sejam os trabalhadores é, sem sombra de dúvida, uma forma perversa de conceber o mundo.
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