segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Uma energia E apresenta uma inércia m em nosso universo cuja velocidade máxima de interação física é c. E=mc². Se o valor de c fosse o dobro do que é, a inércia da m seria 1/4 do que é, e se fosse infinito, não haveria inércia. Concordas que a inércia pode depender muito de c apesar das estrelas

A relação E = mc² não significa que toda energia E seja equivalente a uma massa m. Significa que, quando há reações nucleares em que se produz alguma energia, há um decréscimo correspondente na massa dos reagentes quando se tornam os produtos da reação. Essa massa estava contida na parte da massa dos reagentes que era dada pelas energias de ligação de suas partes entre si. A massa de um sistema provém da massa de repouso de seus componentes adicionada às energias de ligação que os componentes apresentam em suas interações internas ao sistema. Todavia não se consegue aniquilar completamente a massa de repouso dos componentes, exceto na reação de matéria com antimatéria, em que ela também é convertida na energia dos fótons que são produzidos nessa aniquilação. Se o valor da velocidade da luz fosse o dobro, a energia que se obteria para dada perda de massa seria quatro vezes maior. Se a velocidade da luz fosse infinita, qualquer perda de massa geraria uma energia infinita, o que é uma impossibilidade na natureza. Portanto a velocidade da luz não pode ser infinita. O valor da velocidade da luz é determinado pela intensidade das interações elétrica e magnética.

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