quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Você afirma que a maioria não aceita o poliamorismo. Quando surge um novo amor, por que não se optar por uma separação conjugal tendo em vista que o relacionamento azedou? Caso isto não ocorra serão tres a sofrer. Ou você acha que o relacionamento,que sofreu um revez deste, se mantem inalterado?

Não acho que sempre que a pessoa passe a amar um novo alguém seja porque deixou de amar quem amava antes. É normal se apaixonar por outra pessoa, continuando a amar a primeira e estando em uma situação de relacionamento harmonioso. Assim não é preciso se separar. Pode-se, simplesmente, passar a ter uma relação plurívoca, que tanto pode ser de um homem com mais mulheres, uma mulher com mais homens, mais de um homem com mais de uma mulher, mais de dois homens entre si ou mais de duas mulheres entre si. Qualquer situação é boa, se for sincera, se for, prazerosa, se for aceita com satisfação pelos envolvidos, se tiver muito envolvimento, muita dedicação, muito compromisso com a felicidade recíproca de todos os envolvidos. Não sei porque isso não possa ser aceito como perfeitamente normal e desejável. Da mesma forma que os relacionamentos simplesmente binários de um homem com uma só mulher ou de apenas dois homens ou duas mulheres.

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