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segunda-feira, 11 de junho de 2012
Dificil também é achar uma mulher que aceite que nós homens tenhamos mais paceiras sexuais,nunca encontrei até hoje =(
Isso é uma questão de concepção de mundo que tem que ser modificada. Não há razão biológica para que a espécie humana seja monogâmica. Isso foi introduzido na sociedade por razões econômicas. E a supremacia masculina no momento em que o homem descobriu que é o sexo que faz os bebês. Antes a humanidade era matriarcal. As religiões, como foram instituídas, originalmente, em conluio com os detentores do poder, na maioria, adotou o patriarcalismo e a monogamia. O Islã admita a poligamia só poligínica, mas não poliândrica. Todavia, no mundo moderno, em que a igualdade entre os sexos tende a se tornar total, não há lugar para patriarcalismo nem matriarcalismo. Uma consequência dessa evolução e a aceitação da pluralidade de amores (que não estão sob o controle voluntário) como uma pluralidade de relações consentidas. Para tal é essencial que nenhuma relação amorosa se vincule a qualquer dependência econômica. As meninas têm (digo têm e não devem) que ser educadas como os meninos, para ganhar dinheiro e se proverem por conta própria. Ser sustentada pelo marido, para mim, é uma vergonha. Só aceito no caso de pessoas mais velhas que tenham sido criadas com essa concepção totalmente anti-ética, de que uma mulher possa ser sustentada pelo marido. Essa vinculação é que, na maioria dos casos, faz a mulher querer a exclusividade do marido. Por outro lado, o desejo do marido da exclusividade da mulher tem dois motivos. Primeiro a garantia da paternidade dos filhos, por razões econômicas, de herança. Em segundo lugar o medo de ser comparado prejudicialmente em seu desempenho sexual com o(s) outros amores parceiros da sua companheira. Se eu fosse a mulher de um homem que não confia em seu próprio desempenho sexual, eu o deixava.
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