segunda-feira, 11 de junho de 2012

O que pensa sobre poligamia?

Algo perfeitamente admissível, sem problema. Tanto a poliginia quanto a poliandria. Como possibilidade opcional e não prescrição, como se faz hoje com a monogamia. Sua proibição é um preconceito que precisa acabar logo, para permitir a felicidade de muita gente. Quanto a problema de sustento, pelo contrário. Quanto mais pessoas trabalhando em uma família, com os gastos compartilhados, mais econômico se torna. Ao invés da mulher e do marido sustentarem a casa, se teriam mais de uma mulher e/ou mais de um marido para sustentá-la. E, coletivamente, a despesa é menor. Quanto ao amor, é claro que se pode amar a mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Isso acontece demais e as pessoas ficam infelizes porque têm que fazer uma escolha e desistir do outro amor. Porque não ficar com os dois? Desde que todos estejam de acordo e se sintam felizes. Outro dia um rapaz me procurou para dizer que a namorada dele estava gostando de outro e ele não sabia o que fazer, pois ela dissera que gostava dele também. Então eu recomendei que eles três conversassem e considerassem a possibilidade dela ficar com os dois namorados, com consentimento de ambos. Eles se entenderam e isso aconteceu. São todos amigos e estão super felizes. Ótimo. Quanto mais amor no mundo melhor. A única restrição que faço à poligamia é que ela é entendida como um matrimônio formal plural. Isso é que eu acho besteira, até na monogamia. As pessoas deviam se unir sem formalização legal. É muito melhor, porque, aí, as pessoas não têm segurança. A segurança é que estraga o relacionamento, como a estabilidade de emprego do funcionalismo público. Sabendo que tudo pode acabar facilmente (ou ser demitido), se a pessoa tiver interesse na relação, envidará mais esforços para mantê-la. Assim é que é bom.

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