Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
Clique no título da postagem para ver os comentários a seu fim e inserir um.
Clique no título do Blog para voltar a seu início.
Para buscar um assunto, digite a palavra chave na caixa do alto, à esquerda, e clique na lente.
Veja lá como me encontrar em outros lugares da internet.
Visite meu canal no you-tube.
Pergunte-me o que quiser no ask.
As perguntas e respostas do ask e as que dera no formspring antes são publicadas aquí também.
quinta-feira, 5 de junho de 2014
Comente a seguinte citação: Johannes Scotus Erígena (século 9 º): "Nós não sabemos o que é Deus. O próprio Deus não sabe o que Ele é porque Ele não é nada. Literalmente Deus não é, porque Ele transcende ser..."
Essa é uma concepção de Deus. Como saber se ela é correta? E como saber algo assim existe ou não, não sendo um ser e nem um ente? (Ser é o ente que, de fato, existe e ente é algo substancialmente concebível, isto é, que poderia existir, mesmo que não exista, mas não seja apenas uma abstração, isto é, uma concepção puramente mental, impossível de existir, como um círculo quadrado - há abstrações que podem ser entes, contudo). Em meu entendimento isso é um palpite dele, isto é, uma "doxa" e não um conhecimento estabelecido, ou seja, uma "episteme". Há outras concepções de Deus, como um ser transcendente pessoal ou impessoal, ou como uma entidade imanente. Como testar qual das concepções é verdadeira? Acho que nenhuma o seja, isto é, que Deus, simplesmente, não existe, seja qual for a sua concepção. Mas isso, também, é uma doxa minha. Não conheço um modo de conferir caráter epistemológico à existência de Deus. Mas não acho que seja impossível fazer isso (tanto quanto à existência como à inexistência), como consideram os agnósticos. Ou seja, não sou gnóstico nem agnóstico. Sou cético.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário