quinta-feira, 5 de junho de 2014

Entendo seu ponto, mas continuo a discordar, uma vez que se um evento pode ser feito de maneira microscópicos pode acontecer de maneira macroscópica também, afinal, somos feitos de coisas microcópia. Eu sempre acreditei que tudo o que ocorre tem uma origem, e nada acontecesse por acaso‎

Inclusive, já cheguei a cogitar a possibilidade de prever o futuro baseado nisto, se de alguma forma pudêssemos mapear todas partículas do universo, e pegar sua carga de energia, talvez pudesses prever o que acontecerá no próximo instante. Porque tudo ocorre conforme o que ocorreu antes. Entende?
O que você está dizendo já foi dito por Laplace em 1814: « Une intelligence qui, à un instant donné, connaîtrait toutes les forces dont la nature est animée, la position respective des êtres qui la composent, si d’ailleurs elle était assez vaste pour soumettre ces données à l’analyse, embrasserait dans la même formule les mouvements des plus grands corps de l’univers, et ceux du plus léger atome. Rien ne serait incertain pour elle, et l’avenir comme le passé seraient présents à ses yeux ».
Mas ele estava enganado. Sua concepção era o determinismo newtoniano, fragorosamente derrubado pela Mecânica Quântica. O universo absolutamente não é determinista e nem necessariamente causal. Isso não é uma concepção filosófica, é uma constatação experimental, sobejamente verificada. O acaso age o tempo todo em miríades de ocorrências em todos os lugares do Universo. Tudo que não acontece por acaso é porque possui uma probabilidade muito concentrada que aparenta ser um fato determinístico ou causal. Mas, essencialmente, a realidade é probabilística. Os filósofos e cientistas anteriores a 1925 estavam equivocados em suas interpretações do mundo.

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