quinta-feira, 5 de junho de 2014

Não digo que sou um cético porque penso, mas também não sou religioso. Tenho uma idéia que aparentemente é válida , está é uma analogia e é a seguinte: tu fizestes uma compra em um supermercado X e este , porém , és longe de tua casa. O caminhão de entrega está indo levar suas compras...para tua casa , então ele pega uma avenida e é atingido por outro caminhão e faz vários giros em torno do seu CM e a massa para o bolo , o fermento , os ovos que tinham comprado se misturam e formam um bolo. Teoricamente e praticamente impossível. Essa é a questão de nossa criação , mesmo com.. ...o big bang há a necessidade de ter alguma criatura que seja superior a nós para encaminhas esses "ingredientes" para formar o big bang e finalmente nos criar. há fim de aprimorar meus pensamentos , tu , como um renomado professor e ateu queria saber oque acha dessa "tese".

Essa analogia não se aplica, pois a realidade atual do Universo não foi formada aleatoriamente a partir dos ingredientes elementares. A evolução, tanto cósmica quanto biológica é um processo por etapas, em cada qual as ocorrências são aleatórias mas para cada qual os resultados da etapa anterior é que são os elementos da nova etapa. Isso aumenta extremamente a probabilidade, como já mostrei neste texto:
http://www.ruckert.pro.br/blog/?p=819
Então, aleatoriamente, surgiu a inflação. Esta criou ondas gravitacionais que levaram ao surgimento de rarefações e concentrações de campo de matéria, que então se quantizaram nas condensações em quarks e léptons e suas antipartículas. Estas, por acaso iam se aniquilando, criando radiação e a radiação se transformava de novo em pares partícula-antipartícula, enquanto o espaço se expandia e o conteúdo esfriava, por transformação da energia cinética em potencial gravitacional. Daí começaram a se formar prótons e nêutrons e os outros bárions e híperons, Depois, esfriando mais ainda, se formaram átomos de hidrogênio e depois, de hélio. Estes foram os únicos formados no Big Bang. E tudo isso se deu por acaso. Com o desacoplamento, 380 mil anos depois, parou de haver aniquilação e criação de pares, ficando o Universo transparente e sobrando um resíduo de uma parte por bilhão de matéria em relação a antimatéria. Passados alguns milhões da anos, também em razão das flutuações de curvatura do espaço devido às ondas gravitacionais, começaram a haver regiões da maior e menor densidade, cujas primeiras deram origem às galáxias e, dentro delas, as estrelas e planetas. Tudo isso por acaso. No interior das estrelas se formaram os elementos pesados, até o ferro e, em suas explosões os além do ferro. O material ejetado nas explosões estelares formou as estrelas de segunda geração, como o Sol, em torno do qual se formaram planetas, dentre os quais a Terra. Tudo por coincidência, sem planejamento. A Terra, singularmente, formou-se de modo tal que propiciou o surgimento, também aleatório da vida, fenômeno singularíssimo no Universo, como se pode ver no livro "Sós no Universo?" de Ward e Brownlee. E, tendo surgido a vida, esta evolui por mutações aleatória e pela seleção natural dos mutantes mais bem adaptados ao ambiente externo e interno, (continua)É interessante observar como as estruturas filamentosas de aglomerados de galáxias no Universo em larga escala se assemelham a uma figura de interferência de ondas em uma cuba de ondas, considerada tridimensionalmente. Isso mostra as regiões de concentração e rarefação de matéria definidas pelas ondas gravitacionais.

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