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terça-feira, 23 de setembro de 2014
É importante se importar com a imagem (roupas, acessorios, aparencia...)? Isso revela certo superficialismo? Que assim age se importa com a opinião alheia e em agradar às pessoas? Até onde se importar com a aparência sem se tornar fútil?
Sim, pois a aparência, os modos, o comportamento e as atitudes mostram o que se é. Mas o importante é que se aparente o que, de fato, se é. Criar uma aparência falsa, que mostre algo que não se seja é uma atitude anti-ética. A não ser que se faça uso de uma aparência de ser com o fim de se tornar a ser o que se aparenta ser, isto é, como um recurso de mudança de modo de ser. Todavia, qualquer modo de aparentar não pode ser cultivado por vaidade. Tem que ser assertivo. Sem presunção, sem agressão, sem espalhafato e nem bazófia. Com naturalidade, sinceridade, espontaneidade, firmeza, vigor. Isso, inclusive, é bom para se fazer um trabalho educativo, pois, se alguém se orgulha de ser como é, por achar que ser o que é, é que é bom ser, essa pessoa, certamente, vai querer que outros sejam como ela é. Aparentar ser o que se é, é uma forma de se convencer os outros a também serem assim. Claro que isso tem que ser sincero e não para agradar ou impressionar quem quer que seja. Assim sendo, se importar com a aparência, desde que não se faça disso uma obsessão, não é uma futilidade. Mas se preocupar mais em aparentar do que ser é uma futilidade.
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