quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Ou seja, conquistar uma mulher intelectual é dificílimo!

Sim, porque é uma pessoa exigente. Uma pessoa que não vê o homem apenas como seu macho sexual, nem como seu provedor, mas como seu companheiro, seu parceiro na vida (não necessariamente perene e nem único), seu amante amoroso, seu interlocutor, seu desafiante intelectual, seu debatedor de idéias. Uma pessoa que não se contenta com pouco, que não quer só aquela conversa de barzinho inconsequente. Que quer discussão, troca de idéias. Que quer mudar o mundo, que quer construir uma vida significativa com seu homem. Que não quer ser a "senhora" fulano de tal, pois tem seu brilho próprio que sustenta por si mesma, como também se mantém economicamente e não depende do homem para nada, estando com ele porque quer e enquanto quer. Então o seu homem tem que ser, realmente, o homem perfeito. Mas esse homem, que conquistar essa mulher, pode se considerar um premiado na loteria. Só que, em verdade, esse relacionamento não se trata de uma conquista e nem de uma capitulação. Trata-se de um singular encontro, uma preciosidade rara, um tesouro inestimável. Um relação de iguais em suas diferenças idiossincráticas. Não uma "juntidade" de opiniões e interesses, mas uma interação fecunda em seus paralelismos e em suas ortogonalidades. Uma maravilha. a que poucos fruem o privilégio de privar.

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